sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Não desprezo a Loucura, nem acho que essa palavra seja um exacerbo, é possível sim que ela seja amiga do Equilíbrio, pra ser sincera acho ela é uma sã concepção de pessoas autenticas, valentes e destemidas. Só não acho digno é desprezar a Reflexão, é um desperdício de tempo e maturidade levar a cabo ideias insanas na cega busca por alegrias e diferentes experiências.
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Cortella, Lewis e a Moral
Sempre tive como referência nas
teorias de Moral e Ética o filósofo Sérgio Cortella, mas a cada novo livro que
leio de C. S. Lewis percebo que ele é uma autoridade em literatura, suas
diversas áreas e assuntos! Suas incríveis metáforas, o trabalho minucioso com
as figuras de linguagem, a escolha do gênero mais adequado para a demonstração,
a clareza no seu texto me fazem crer que é o dito é verdade não somente pelo embasamento
bíblico, mas por ter tido a oportunidade de ler e sentir seu expresso
sentimento. Não precisa ser muito crítico, nem de muita sensibilidade para
viver esse sentimento e então atestar serem realmente sábias e verdadeiras suas
concepções. O que ele defende sobre Lei Moral:
“Suponhamos que você ouça o grito de socorro de um homem em perigo. Provavelmente sentirá dois desejos: o de prestar socorro (que se deve ao instinto gregário) e o de fugir do perigo (que se deve ao instinto de auto-preservação). Mas você encontrará dentro de si, além desses dois impulsos, um terceiro elemento, que lhe mandará seguir o impulso da ajuda e suprimir o impulso da fuga. Esse elemento, que põe na balança os dois instintos e decide qual deles deve ser seguido, não pode ser nenhum dos dois. Você poderia pensar também que a partitura musical, que lhe manda, num determinado momento, tocar tal nota no piano e não outra, é equivalente a uma das notas no teclado. A Lei Moral nos informa da melodia a ser tocada; nossos instintos são meras teclas.
Há outra maneira de perceber que a Lei Moral não é simplesmente um de nossos instintos. Se existe um conflito entre dois instintos e, na mente dessa criatura, não há mais nada além desses instintos, é óbvio que o instinto mais forte tem de prevalecer. Porém, nos momentos em que enxergamos a Lei Moral com maior clareza ela geralmente nos aconselha a escolher o impulso mais fraco. Provavelmente, seu desejo de ficar a salvo é maior do que o desejo de ajudar o homem que se afoga, mas a Lei Moral lhe manda ajudá-lo, apesar dos pesares. E, em geral, ela nos manda tomar o impulso correto e tentar torná-lo mais forte do que originalmente era - não é mesmo? Ou seja, sentimos que temos o dever de estimular nosso instinto gregário, por exemplo, despertando a imaginação e estimulando a piedade, entre outras coisas, para termos força para agir corretamente na hora certa. E evidente, porém, que, no momento em que decidimos tornar mais forte um instinto, nossa ação não é instintiva. Aquilo que lhe diz: "Seu instinto está adormecido, desperte-o!", não pode ser o próprio instinto. O que lhe manda tocar tal nota no piano não pode ser a própria nota...”
Em Cristianismo Puro e
Simples.
sábado, 24 de novembro de 2012
quarta-feira, 23 de maio de 2012
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